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Sábado, 18 de maio de 2024

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ASSEMBLEIA NESTA SEXTA

Servidores de Cuiabá aprovam estado de greve e mobilizam protestos pelo RGA

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Servidores de Cuiabá aprovam estado de greve e mobilizam protestos pelo RGA
Os servidores da Prefeitura de Cuiabá aprovaram o estado de greve permanente, de forma unânime, nesta sexta-feira (03), por conta da recusa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em pagar os 10,02% da Revisão Geral Anual (RGA), referente aos anos de 2020 e 2021. Esse valor é referente a perdas que aconteceram durante a pandemia. Uma agenda com manifestações foi aprovada até o dia 17 de maio, quando a categoria se reunirá novamente para deliberar se paralisam as atividades de vez.  


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Os servidores reivindicam várias pautas trabalhistas, como pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), férias em dia, revisão de planos de carreiras e cargos (PCCS), 13º salário em dia, entre outros.  

Com a votação, várias categorias realizarão nos próximos dias uma nova assembleia para decidir se suspendem os trabalhos através de deflagração oficial de greve. O estado de greve serve como um alerta de que, a qualquer momento, os servidores podem deflagrar a greve oficialmente e, nesse caso, cessar o trabalho para protestar por melhores condições de trabalho.  

A assembleia dos servidores foi realizada após os trabalhadores aprovarem uma pauta de reivindicações e protocolar na Prefeitura Municipal. O prefeito havia anunciado compromisso político de pagar a RGA referente ao período de 2020 e 2021 de 10%, mas não dá mais certeza disso e promete esperar um parecer da assessoria jurídica.  

Em relação ao PCCS de várias categorias, Emanuel também não confirmou o envio ou um cronograma para fazê-lo. Só a RGA de 2023/2024, que é de 4%, está garantida porque é obrigação determinada em lei.  

Na assembleia desta sexta-feira (03), que contou com vários servidores das secretarias de Saúde e Assistência Social, também ficou decidido que os trabalhadores manterão as reivindicações sob ameaça de greve, e realizarão um ato público em frente à Prefeitura no dia 10 de maio às 16h e no dia 17, a partir das 9h, para decidir se paralisam as atividades.  
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