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Sábado, 18 de maio de 2024

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Policial que matou idoso atirou a 12 metros de distância, diz Laudo

Foto: Reprodução

Policial que matou idoso atirou a 12 metros de distância, diz Laudo
O policial civil que atirou e matou o idoso João Antônio Pinto, de 87 anos, estava a uma distância de cerca de 12 metros. Segundo laudo da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), o tiro atingiu o ombro direito da vítima e transpassou o corpo. A informação foi divulgada pelo site Mídia News. 


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João Pinto morreu após ser baleado com um tiro disparado por um policial civil da Delegacia de Estelionato durante o final da manhã do dia 23 de fevereiro, uma sexta-feira em Cuiabá. O caso aconteceu em uma região de chácaras no Contorno Leste,  em um barracão que funcionava como oficina. 

De acordo com a publicação, o laudo levou em conta “a ausência de efeitos secundários de disparo de arma de fogo ao redor do orifício de entrada, tanto nas vestes quanto no corpo”, para inferir que o disparo foi efetuado à distância. 

“[O tiro] foi efetuado a distância e que o mesmo se encontrava de frente e de lado para o seu atirador, bem como a porção direita de seu corpo se encontrava mais a frente, no momento que fora lesionado”, diz o Mídia News. 

A família de João divulgou uma nota através da advogada Gabriela Rizzieri, informando sobre a instauração de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra o policial civil. No documento, a família declara que a instauração do PAD lhes deu um certo alívio "diante de tanta tristeza e angústia com todo o ocorrido". Afirmam ainda que confiam na apuração dos fatos pela polícia e na responsabilização do investigador, e se dizem satisfeitas com o seu afastamento.

“Independentemente da caracterização do crime de homicídio doloso, este ingressou na propriedade da vítima – a pedido de Elmar S. Inácio, seu cunhado – sem qualquer investigação prévia ou mandado judicial, descaracterizado e fora da sua área de atuação profissional”, diz. 

“A família e a sociedade não aceitarão outro resultado que não a punição exemplar dos responsáveis por essa barbaridade. Acompanharemos, passo a passo, todo o desenrolar dessa tragédia até que a Justiça se manifeste em sua plenitude”, finaliza. 
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